Stop Online Piracy Act (pare com a pirataria
on-line, em tradução livre), SOPA.
Protect IP Act (ato para proteção da propriedade intelectual), PIPA.
Protect IP Act (ato para proteção da propriedade intelectual), PIPA.
Dois projetos de lei, que estão no Congresso dos Estados
Unidos, provocaram manifestações ou interrupções de serviços de sites
importantes como Google, Wikipedia e Craigslist, de classificados.
Ambos os projetos de lei visam combater a pirataria na
internet. O Congresso norte-americano anunciou o adiamento da votação do
projeto do PIPA e deixou "em espera" o SOPA, segundo comunicados divulgados
nesta sexta-feira .
No SOPA, a proposta é ter penas de até 5 anos de prisão para
os condenados por compartilhar conteúdo pirata por 10 ou mais vezes ao longo de
6 meses. Os sites como Google e Facebook, por exemplo, também poderiam ser
punidos pela acusação de "permitir ou facilitar" a pirataria. A pena
seria o encerramento dos serviços e banimento de provedores de internet,
sistemas de pagamento e anunciantes em nível internacional.
Pela lei, qualquer site pode ser fechado apenas por ter
conexão com outro site suspeito de pirataria a pedido do governo dos EUA ou dos
geradores de conteúdo. Ferramentas de busca como o Google, por exemplo, teriam
que remover dos resultados das pesquisas endereços que compartilhem conteúdo
pirata, correndo o risco de punição.
Quem é a favor.
As propostas têm apoio de emissoras de TV, gravadoras de músicas, estúdios de cinema e editoras de livros, que se sentem lesadas com a livre distribuição de filmes e músicas na web, principalmente em servidores internacionais. Disney, Universal, Paramount, Sonyx e Warner Bros. apoiam esses projetos.
As propostas têm apoio de emissoras de TV, gravadoras de músicas, estúdios de cinema e editoras de livros, que se sentem lesadas com a livre distribuição de filmes e músicas na web, principalmente em servidores internacionais. Disney, Universal, Paramount, Sonyx e Warner Bros. apoiam esses projetos.
Quem é contra.
Já empresas de tecnologia como Google, Facebook, Wikipedia, Craigslist, WordPress, entre outros, são contra os projetos de lei, alegando que, caso aprovados, eles teriam menos liberdade da internet e dão poderes em excesso para quem quiser tirar os endereços do ar, prejudicando o funcionamento da web em todo o mundo.
Já empresas de tecnologia como Google, Facebook, Wikipedia, Craigslist, WordPress, entre outros, são contra os projetos de lei, alegando que, caso aprovados, eles teriam menos liberdade da internet e dão poderes em excesso para quem quiser tirar os endereços do ar, prejudicando o funcionamento da web em todo o mundo.
A Casa Branca também se manifestou contra os projetos,
afirmando que eles podem atentar contra a liberdade de expressão na internet.
Sem o apoio, eles podem sofrer modificações ou até serem diluídos no Congresso
e no Senado americanos.
Em mensagem publicada em seu blog, a Casa Branca afirmou que
não pode apoiar "um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão,
amplia os riscos de segurança na computação ou solapa o dinamismo e inovação da
internet global".
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